terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

DEUS REDUZIDO A CÓDIGO BINÁRIO

Estes dias ouvimos falar do ato de confissão via celular, a personificação de Deus na forma de dígitos e códigos. Realmente é verdade, Deus pode se manifestar onde deseja, uma vez que Ele é o criador de tudo.
A confissão é um dos sete sacramentos (Batismo, Confissão, Comunhão, Crima, Matrimônio, Ódem e Unção dos Infermos), ou seja, o ato de se confessar é uma forma de perceber em sua vida a presença viva de Deus (se é que é possível não percebe-La durante todos os instântes).

Quando nos usamos de uma máquina, para substituir o canal de comunicação tete a tete, onde podemos olhar nos olhos de nosso confessor e dizer ao mesmo "Eu pequei e me arrependo disso!", torna o ato de confessar-se algo extremamente impessoal. Fato que diverge de Deus, pois Ele é extremamente pessoal e íntimo do nosso ser.
Por que devemos nos esconder da face do Senhor, por que temos que buscar meios de facilitar nossa vida, mas que na realidade não são com esta determinada intenção.

Uma vez um ciêntista disse: "Posso descobrir ou desenvolver um milhão de formas para conseguir provar uma determinada coisa... Mas basta uma só resposta que derrube o que eu provei de milhões de formas, para que tudo tenha sido inútil!". Então, se a simplicidade de procurar um padre e pedir perdão é muito mais útil que utilizar a tecnologia, que torna o sacramento em um acontecimento banal e impessoal, por que deixar de usa-la, ou desenvolver meios que podem substituí-la?
A respota é simples, o homem busca moldar a Deus, e deixa-lo subjulgado a sua vontade. Não se busca mais o perdão, mas sim o desencargo de consciência.

Uma confissão, muitas vezes, faz com que uma pessoa que fazia muitos anos que não aparecia na igreja, vá até lá em busca do perdão, e tomada pelo sentimento do acolhimento retorne sempre.
Outro fato, que torna a confissão em um grande evento é que você ao se confessar, cresce e tira das costas vários problemas psiclógicos que lhe afligiam, uma vez que seu confessor irá escutar seu desabafo e guardar em sigílo. Além de ser perdoado, você recebe instrução para evitar o caminho do erro novamente.

Por outro lado o padre também pode tirar proveito de sua confissão, uma vez que o mesmo pode refletir sobre a sua vida e notar os problemas que enfrenta, podendo assim melhorar e servir de exemplo para os leigos (O padre é humano e também peca, todo padre, até o Papa tem um outro padre confessor)
Portanto o ato da confissão é um evento onde a presença de Deus está explicita, sendo extremamente pessoal. Confessar-se via celular ou internet, torna o Sacramento em um ato de uma simples conversa.

A confissão é o momento em que você demonstra seu arrependimento para com Deus. O fato de estar arrependido é o passo fundamental para se viver o sacramento, sendo sua consumação o perdão garantido pelo sacerdote (Deus te perdoa antes de ir até o padre, o arrepemdimento é algo extremamente forte, mas você demonstra o arrependimento confessando-se com o sacerdote, pois isso exige coragem e confiança em Deus)

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Cristo mostrando sua face

Notícia extraída do site do yahoo.
http://br.noticias.yahoo.com/s/afp/110202/mundo/religi__o_vaticano_papa_brasil

"CIDADE DO VATICANO (AFP) - Um pequeno brasileiro atrapalhou o protocolo das cerimônias papais nesta quarta-feira, ao correr subitamente na direção de Bento XVI em sua tribuna durante uma audiência semanal.
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A criança de 6 anos, de origem brasileira, segundo testemunhas, se apresentou diante do pontífice quando as delegações de peregrinos de língua portuguesa que assistiam à cerimônia na sala Paulo VI eram anunciadas.

Cerca de 3.000 pessoas participavam da audiência, segundo o Vaticano.

Bento XVI sorriu para o menino, vestido com um casaco de listras amarelas e negras, e trocou algumas palavras com ele antes de dar-lhe a bênção.

A cena provocou risos e aplausos dos peregrinos, que viram quando o monsenhor Georg Gänswein, secretário do papa, percebeu a movimentação e com um gesto discreto para as forças de segurança permitiu que ele fosse até Bento XVI."

Essa notícia, nos mostra que, mesmo havendo toda aquela segurança e burocracia perante a imagem do Papa, o protocólo deve ser sempre quebrado, quando a inocência de uma criança demonstrar a face de Cristo. Quantas vezes na história a gente já não suprimiu a face de Cristo, unicamente para manter as aparências, creio que isso sirva de lição para os burocratas. Cristo é simples e espera que todos os seu filhos também sejam simples... Simples como uma criança no alto de sua inocência.