segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Ciência falha e limitada - A cognição humana limita a ciência!

A limitação cognitiva humana nos leva a uma barreira frente a capacidade de levantamento de dados para a interpretação da natureza.
A ciência nada mais é do que uma forma de levantamento de dados para conseguir a interpretação do que é físico, ou seja, não passa de um modelo de leitura do que está presente na natureza. Outras formas de modelos interpretativo do natural são o senso comum e também a religião (a religião extrapola a interpretação do natural, por também tentar interpretar o sobrenatural). Porém são os modelos principais que existem para interpretar a natureza.

O ser humano é um ser integrante da natureza, criado por Deus dentro de um universo limitado leis (forças imperantes na natureza), logo, se algo conseguir extrapolar tais forças, mostra-se não natural. A cognição humana é dependente de estímulos primitivos os quais nos levam ao desenvolver de uma epistemologia do todo que nos cerca, além disso, o cérebro necessita de energia produzida pelo corpo humano para funcionar de uma maneira a desenvolver o maior número de caminhos neurais para que o pensar (raciocinar) seja o mais otimizado possível.

Logo a capacidade cerebral é limitada por tais barreiras físicas (energia e necessidade de estímulos primitivos), com isso, nossa cognição não pode ser ilimitada, o que culmina na não possibilidade do desenvolvimento de uma ferramenta (ciência no caso) que consiga extrapolar o que a cognição humana não consegue abstrair, pois o que não é de simples abstração para o cérebro não pode ser reportado como dados (dados são as respostas da natureza que são traduzidas pela ferramenta ciência).
Uma forma de conseguirmos compreender que a ciência é um modelo que não pode explicar tudo é pensar da seguinte forma:


“Digamos que temos um computador, e que está um dia quente, esse computador tem seu cooler (ventoinha de refrigeração) funcionando acima da média, então o computador para de fazer alguns processos e aparece uma mensagem de superaquecimento na tela assim o usuário diz que o responsável por tal fato foi que o cooler queimou e o computador parou, dizendo isso sem abrir o computador, uma vez que o mesmo teve seu gabinete soldado, ou seja, o usuário não tem como abrir o computador. Porém na realidade o que aconteceu foi o seguinte, um elástico que prendia um fio que estava inutilizado derrete por causa do calor e esse fio cai bem no meio da ventoinha do cooler, o que prende a mesma e não deixa que o processador seja refrigerado”


O computador é a natureza, a mensagem na tela os dados colhidos, e o dizer que o problema foi o cooler quimado a interpretação, ou seja, a natureza é um gabinete soldado, que não podemos abrir para dizer realmente o que está acontecendo, temos somente uma visão superficial do problema. Podemos conseguir resolver o problema (refrigerando externamento o gabinete com um ventilador) mas o real problema não conseguimos explicitar, pois ver que o cooler não está queimado, mas sim bloqueado, torna-se impossível.




A ciência funciona dessa forma, ela explicita o que é de simples abstração, mas não quer dizer que é a verdade absoluta, sendo possível dizer ser verdade absoluta somente dentro do modelo proposto como no qual a ferramenta usada é funcional.

A situação de uma ventoinha queimada é muito diferente de uma ventoinha bloqueada, portanto, torna-se claro que a a ciência é uma ferramenta limitada a capacidade cognitiva humana.

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