sábado, 21 de maio de 2011

Amor de mãe não se compra

O Dia das Mães também designado de Dia da Mãe teve a sua origem no princípio do século XX, quando uma jovem norte-americana, Anna Jarvis, perdeu sua mãe e entrou em completa depressão.
Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a ideia de perpetuar a memória da mãe de Annie com uma festa. Annie quis que a homenagem fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas. Em pouco tempo, a comemoração e consequentemente o Dia das Mães se alastrou por todos os Estados Unidos e, em 1914, sua data foi oficializada pelo presidente Woodrow Wilson: dia 9 de Maio. (extraído de http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_das_M%C3%A3es)

O princípio do dia das mães, se passa por uma ideia de reconforto espiritual, de um ato de amor que foi criado entre amigas e depois passado para gerações de filhos. Mas o maior problema é a deturpação deste dia especial.

Se o dia das mães não passa de um momento em que você só se lembra dela, baseado nos reclames que vemos na TV, onde o comercio é o fator que importa e o consumismo se aflora no sentimento verdadeiro que se tem. Devia-se então cancelar o dia das mães, pois da forma com que tratamos nossas mães (Dever de presentear, pois o consumismo ordena isso) é algo ofensivo para com o ser humano que elas representam em nossas vidas.

O dia das mães é todos os dias, portanto não devemos esperar a época do ano em que os comerciais nos alertam que ela existe, para mudarmos nossa atitude e tratarmos a mesma com ternura.
Quantas mães não são jogadas e esquecidas em asilos, quantas mães não são tratadas como incapazes pois não conseguem acompanhar a tecnologia e quantas mães não são assaltadas por seu filhos que ela tanto ama.
Amor de mãe não se compra.