quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Três fatos do senso comum que limitam a Deus

Existem pessoas que tentam reconhecer a presença de Deus na natureza, acreditando que pela mesma ser tão complexa e perfeita, a mesma é uma expressão de Deus. Também existem linhas de raciocínio que culminam na ideia de que Deus é racional e lógico, pois o compreender humano se usa da lógica para interpretar o que o cerca.

Porém quando nos usamos dos critérios, que reconhecem que Deus criou tal coisa, caímos no erro de O limitar. Quantas vezes já não ouvimos:

"O universo é tão grande, existem tantas estrelas, planetas... é algo perfeito"

Porém pelo fato de ser perfeito, isso não diz que é a expressão de Deus, pois a perfeição é algo vinculado a uma interpretação humana. Antes de Deus criar tudo, se Ele tivesse a necessidade de ser perfeito, levaria a ideia de que existia a imperfeição, logo uma dualidade existente antes da própria existência do tudo. 
Deus não é perfeito, pois Ele não tem necessidade de ser perfeito, Ele é superior a perfeição.

Também ouvimos muitos dizerem:

"Deus é lógico e racional, pois o pensar e a natureza assim são... A filosofia e a lógica nos provam a Deus, pois o pensar humano é estruturado em algo organizado!"

Se Deus tiver a necessidade de ser racional ou lógico, limitamos ele a uma condição e isso é perigoso para a fé, pois se ocorrer algo irracional no universo, algo que a lógica e a forma de compreensão humana são extrapoladas, será um fato desvinculado de Deus, ou seja, algo que existe por si só, e como sabemos, o universo é criação de Deus, logo se algo ocorra no universo e esse fenômeno necessite de uma explicação ilógica e irracional, comprovamos que Deus não é o criador.

Algumas pessoas afirmam:

"Não tem como olhar para a natureza, para o universo e para as pessoas e não ver que Deus existe!"

O caráter de existência é vinculado a necessidade de estar dentro do universo natural, pois tudo o que existe tem uma massa e é submisso às forças que se encontram na natureza. Logo tudo o que existe é vinculado à natureza e não pode extrapola-la, portanto se Deus existe, Ele tem que estar dentro do universo natural e se está dentro e vinculado ao universo natural Ele não pode ser o criador (isso não significa que Ele não possa se manifestar).
Deus no antigo testamento se apresenta a Moisés com um nome característico "Sou o que Sou!", ou seja, Ele É o que É, pois o verbo ser leva a ideia de consciência de si mesmo, extrapolando o caráter de  simples existência. Ter consciência de Si leva a ideia de que Deus se alto limita, porém esse fato somente ocorre para que sua presença fosse reconhecida e interpretada facilmente pela racionalidade humana. Enquanto os egípcios diziam que seus deuses existiam os hebreus diziam que seu Deus É! 

Moisés frente a Sou o que Sou
Portanto no antigo testamento Deus já extrapolava o caráter existência e garantia aos homens o ato de Ser. Mas mesmo assim o ato de Ser é algo que pode limitar, pois leva a ideia de que Deus tem que ter uma consciência. A linguagem da Bíblia nos mostra que Deus escolhe se manifestar de uma forma compreensível ao homem, demonstrando que Ele tem poder extrapolar a natureza, portanto não sendo limitado. Dar qualidades a Deus, se esquecendo que as qualidades são definições dadas pelo pensar humano e pelas ações consideradas corretas que a epistemologia do pensar e da filosofia definiram certas, levam a erros frente a figura de Deus. 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

E o surgimento da vida?

Quando falamos em origem da vida na Terra, sempre acabamos caindo em uma encruzilhada, sendo que um dos caminhos nos leva ao que o antigo conhecimento nos diz, garantindo que existe uma estrutura idealizada por uma mente superior, ou seja, Deus é quem cria a vida. O outro caminho nos leva o que a ciência mostra, dizendo que a vida é apenas um evento natural, assim como a mudança de estado físico de uma substância com o aumentar de temperatura, ou seja, algo comum fenomenológicamente dizendo.

Mas qual caminho é o mais real? Seria o caminho que a religião propõe uma fraude, pois a ciência explica com provas as coisas da natureza, ou seria o caminho da ciência algo errôneo, pois não consegue explicar coisas fora do sistema aceito pela comunidade como real.

Percebe-se que as perguntas tendem a deixar opostas as visões de ciência e religião, porém não é correto dizer que uma anula a outra. A religião e a ciência são dois meios que as pessoas usaram e usam até hoje para conseguirem ver o mundo por diferentes prismas, sendo que a religião atribui o início de tudo a uma ação divina, enquanto a ciência se usa de meios onde a natureza do universo se dá com a ação de forças que definem a própria natureza. Podemos perceber que no cerne tanto a religião quanto a ciência atribuem o início de tudo a forças que não podem serem controladas, logo, filósofos racionalistas como Espinoza, acabaram definindo tais eventos como uma coisa só, ou seja, uma interseção entre ciência e religião, natureza e Deus, chegando a ideia de que Deus e natureza são uma única coisa, somente separadas por definições epistemológicas da compreensão humana.

Com isso a ideia de surgimento da vida também se atrela a essa forma de raciocinar, teria sido Deus ou a Natureza o criador da vida?

Segundo a ideia de Espinoza se a vida é algo natural, ou seja, surge necessariamente dentro do universo natural, e a natureza e Deus são uma coisa só ou mesmo a mesma coisa, chegamos ao consenso de que natureza e Deus criaram a vida. Essa dualidade frente a quem é o responsável pela criação se dá pela necessidade do pensar humano em pregar rótulos em tudo o que existe. Esse comportamento é muito instintivo do ser humano, tanto que acaba até atrapalhando na interpretação de fenômenos (A aceitação de elétrons como partículas do átomo e suas características duais demoraram muito para serem compreendidas devido esse comportamento da lógica humana).

No início quando surgiu a vida na Terra, o ambiente era parecido com o da imagem. Atmosferas contendo gases como Dióxido de Carbono, Metano, Vapor de Água e Amônia. A Hidrosfera coberta com mares quentes e de pHs extremamente ácidos.

Porém em quem acreditar, no que está escrito no Gênesis ou o que a ciência descobriu frente a evolução dos seres vivos?
O Gênesis não passa de uma metáfora frente ao não saber o que ocorreu antes dos relatos que se tinham na época. É provável que as coisas aprendidas frente a evolução que foram observadas na época acabavam se perdendo com o passar do tempo, pois não havia registro dessas descobertas, sendo necessária a passagem de forma oral. Com o passar de algumas gerações essas descobertas acabam se perdendo. Algumas coisas bastante comuns para o povo ligado a cultura judaica é a observação, muito parecido com o que Darwin fez com os tentilhões. Há relatos onde se separavam animais malhados de animais de cores puras para se terem gerações de animais mais fortes, ou seja, a cultura que desenvolveu o Gênesis, buscava tentar relatar algo que pudesse durar por muito tempo. Explicar a criação da vida ainda hoje é de extrema complexidade, para um povo que só se baseava em observações e comparações a nível macroscópico, as coisas tinham que ser bastante simplificadas, e as forças que agiram para que tal fenômeno observado ocorressem, eram atribuídas a uma força maior e aceita por todos. A cultura de se aceitar o que uma pessoa de mais nome dizia é proveniente da Grécia e perdurou por muito tempo na história humana, tanto que ainda hoje há casos onde as pessoas se apegam mais ao que um cientista ou um chefe religioso falam.

Portanto podemos ver que quem escreveu o Gênesis tinha intenções parecidas com quem tenta explicar a origem da vida hoje em dia e se usando de ciências para isso. Não podemos comparar o que temos de conhecimento hoje com o conhecimento que uma pessoa da época do Gênesis tinha, pois o esforço de ambos para descrever os fenômenos foi grandiosamente igual.

Portanto o Gênesis não é um livro de caráter científico (mesmo tomando caráter de um para muitas pessoas), mas sim um livro de iniciação de registros históricos. É óbvio que a natureza não surgiu a 6000 anos A.C. ou que Deus criou o homem antes da mulher. Esse livro porém é muito importante, pois mostra como o ser humano pensa frente ao desconhecido, sendo um registro epistemológico de um povo frente o início da vida.

Criação de Adão por Michelangelo - Capela Sistina - Vaticano
Hoje podemos dizer que Deus criou a natureza (por simples silogismo usando definições primordiais como premissas), e que a natureza é igual a diversas peças de dominó, onde uma foi empurrada, gerando uma reação em cadeia. Essa reação de cair de peças, uma hora esbarra em uma peça que dá o início a vida. O ato de empurrar a primeira peça é um critério de gerar rótulo a uma ação, portanto vincula-se a uma epistemologia comum a cultura humana. Se existe um início para desencadear algo, tem que haver uma força para isso. A ciência diz que é um fator organizacional do espaço e a religião que foi a vontade de Deus, segundo a forma de pensar do filósofo Espinoza, as duas coisas são uma só, sendo o fator de organização do espaço e a vontade de Deus um evento primordial que não se separam.

Fica claro que tanto a ciência quanto a religião buscam explicar fatos que não compreendemos com uma didática que os simplifiquem, portanto ficar criando guerras entre ciência e religião não faz sentido, pois são apenas dois modelos de se descrever a natureza. O Gênesis não é um livro científico e não consegue descrever o universo de tal forma, porém a ciência não consegue provar ou não provar a existência de Deus, logo, as duas visões são relevantes pois podem se completar, porém existem fatos que a capacidade humana não vai compreender nunca ou tão cedo, pois a forma de pensar necessita de rótulos pontuais, dogmas e postulados para serem aceitas.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Exorcismo e Possessão existem?

Exorcismo é uma palavra que vem do latim, e significa "Fazer Jurar", e designa um ritual onde um sacerdote expulsa em nome de Deus um espírito ruim do corpo de uma pessoa. Porém o ato de tal ritual não é permitido pela Igreja Católica sem o consentimento do alto clero. 

Segundo a filosofia e doutrina da Igreja Católica, um espírito mau não tem poder de possuir uma pessoa, uma vez que Cristo se sacrificou pelas pessoas e lavou a alma das pessoas nascidas, não nascidas e mortas (devido seu caráter atemporal), com seu sangue. Existem padres exorcistas que afirmam nunca terem feito um ritual de exorcismo na vida, e quando foram solicitados, fizeram um trabalho psicológico com a pessoa.

Exorcismo retratado por Francisco Goya, com São Francisco Borja em ação. Existe bastante da crença do pintor na pintura, e essas imagens permeiam e permearam a cultura e tradição das pessoas, o que faz até hoje com que muitos acreditem em possessão.
Na época de Cristo era muito mais simples dizer que a pessoa tinha um espírito ruim no corpo, do que tentar explicar que aquilo que ela tinha era uma doença por causa se algum distúrbio do cérebro. Muitas pessoas podem dizer que naquele tempo eles não tinham conhecimento frente a essas coisas, mas sabemos que o cérebro já era estudado por povo, como os egípcios e mesopotâmicos, em épocas muito mais antigas de que a que Cristo passou na Terra. 

Imagem de como era feito uma trepanação na idade média: O Crânio era aberto e um metal ponte agudo era inserido com finalidade de estourar coágulos ou bolhas, liberando a pressão no cérebro. 
Entre as doenças mais comuns, que levavam as pessoas a crerem que uma pessoa tinha um demônio no corpo era a epilepsia, que causa movimentos involuntários de torção do corpo, revirar dos olhos, espumar da boca, delirar e enrolar da língua. Hoje sabemos e há tratamento para a referida doença, porém na época, parecia que era algo distante das coisas de Deus, devido o caráter forte da imagem de uma pessoa que sofre de tal enfermidade.

Outro fato que faz com que um católico não pode crer em possessão, é uma passagem do evangelho, em que Cristo fala sobre o Rico e Lázaro. Essa passagem é muito rica em simbologia, sendo que o próprio homem rico não tem nome, pois simboliza o fato do mesmo perder sua personalidade por preferir as coisas materiais às coisas de Deus. 
Lázaro e o Rico
Nessa passagem Cristo conta a história de um pobre e doente, que comia as migalhas de um rico que não ligava e se fazia de despercebido frente ao miserável. Quando os dois morrem, o que sofreu em vida encontra descanso e o que maltratou sofre pela eternidade. Um dia aparece Lázaro e Abraão na beira do abismo, e eles olham para baixo e notam a presença do Rico, que pede para Abraão ajuda-lo, mandando Lázaro descer e matar sua sede, tocando sua língua com o dedo úmido em saliva, pois o local era muito quente. Porém Abraão responde que não dá para para percorrer o abismo, pois é muito fundo e grande, e quem está nos opostos não tem como se encontrarem. O Rico então pede que Lázaro volte a Terra e fale com seus irmãos, mas Abraão diz que não há como voltar a Terra também, pois o abismo também é valido entre esses dois planos. (Lucas 16, 19-31)

Cristo deixa claro que não tem como haver movimentação entre o Céu, o Inferno e a Terra, logo almas não podem mudar de planos. Como muitas almas ruins são chamadas de demônios, os mesmos também não podem passar de plano para plano.

Um outro caráter importante é no amor de Deus, se Ele nos ama, por que iria permitir o mau extremo nos possuir? Não faz sentido para um demônio possuir uma pessoa, uma vez que os atos do possuído são atribuídos ao demônio e não ao possuído. O que o demônio espera atos conscientes do hospedeiro, pois do contrário o mesmo não está a pecar e com isso não pode corromper sua alma.

Logo um católico não pode acreditar em possessão, nem mesmo em possessão de caráter bom, como pessoas boas que morreram, mas que podem se conectar via algum canal com os chamados médiuns. O Vaticano tem até mesmo uma certa restrição em reconhecer aparições de Nossa Senhora, uma vez que não faz sentido ela ficar aparecendo, já que ela é tão criatura quanto qualquer um de nós (e assim ela quer que a vemos), se Deus quisesse que as pessoas se convertessem usando essa metodologia, então por que não há registros de aparições de Cristo? Seria bem mais coerente.

Portanto devemos ser coerente e ter fé no evangelho, com certeza  no que conhecemos frente a possessão Cristo pode ter agido mais como um médico ou um psicólogo do que realmente um exorcista, e é isso o que os padres são instruídos, a detectar o problema psicológico ou patológico e encaminhar a pessoa a um especialista. O ritual (uma oração que pode ser feita), muitas vezes é desenvolvido por causa do psicológico do enfermo, porém não tem como expulsar um demônio do corpo da pessoa, já que lá não tem nada de sobrenatural.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

O que é um Antipapa?

Os Antipapas foram pessoas que se tornaram Papa sem haver um conclave, ou seja, chegaram ao poder mais alto do clero de forma não convencional.
Existem duas formas para um Papa deixar o Pontificado, e são elas com a morte do mesmo ou com a renúncia. Após um desses eventos existe uma votação entre os cardeais, que elegem com a inspiração do Espírito Santo um novo Papa.

Um critério muito relevante ligado aos Antipapas foram disputas políticas dentro da igreja e nos reinos importantes da época. O poder da nobreza era tão influente dentro da igreja da época que muitas vezes o filho que não era varão, tinha como destino tornar-se padre e muitas vezes bispo na adolescência, sem mesmo que o menino tivesse vocação ao sacerdócio. Com isso o filho primogênito tinha o poder militar na mão e o outro filho o poder espiritual popular sob seu comando, tornando assim um centro familiar extremamente unificado e poderoso.

Muitas vezes na história da igreja, muitos Papas chegaram ao poder não por serem realmente cardeais vocacionados, mas sim, por simples critérios políticos, logo diversos atos que esses homens tomaram não representaram os ideias verdadeiros da Igreja, sendo errôneo culpar a mesma por esses erros.
Algumas famílias importantes como Pierleoni, Orsini e Segni, tiveram Antipapas, sendo as duas últimas exemplos de grupos poderosos que colocaram mais de um comandante frente ao poder clerical. 

Os Orsini tiveram,Celestino III (Nascido no seio da família Orsini - seu pontificado foi de 30 de março de 1191 a 8 de janeiro de 1198), Nicolau III (Giovanni Gaetano Orsini - Pontificado de 25 de Novembro de 1277 a 22 de agosto de 1280), Bento XIII (Pietro Francesco Orsini - pontificado de 29 de maio de 1724 a 21 de fevereiro de 1730).
Escudo da poderosa família italiana Orsini.
Os Segni tiveram no poder os Antipapas Inocêncio III (Lotário de Segni - Pontificado de 8 de janeiro de 1198 a 16 de julho de 1216) e Gregório IX (Ugolino di Anagni filho do Conde de Segni e sobrinho de Inocêncio III - Pontificado de 19 de março de 1227 a 22 de agosto de 1241).

Essas famílias prosperaram na Europa se usando da igreja para isso. Num todo podemos dizer a Igreja foi vítima dessas pessoas. Muitos atos hediondos que hoje muitas pessoas atribuem à Igreja na realidade foram causados por esses homens que buscavam o poder e manter as famílias no comando regional.
 
Abaixo temos a lista dos 36 Antipapas que governaram o poder clerical e aqueles que são julgados como Antipapas porém faltam algumas informações mais detalhadas, totalizando 41 nomes.
Antipapa
Em oposição a:

Natálio
Papa Zeferino

Hipólito
Papa Calixto I

Papa Urbano I

Papa Ponciano

Novaciano
Papa Cornélio

Papa Lúcio I

Papa Estêvão I

Papa Sixto II

Félix II
Papa Libério

Ursino
Papa Dâmaso I

Eulálio
Papa Bonifácio I

Lourenço
Papa Símaco

Dióscoro
Papa Bonifácio II

Teodoro II
Papa Sérgio I

Pascoal I
Papa Sérgio I

Constantino II
Papa Estêvão III

Filipe

João VIII
Papa Sérgio II

Anastásio III
Papa Bento III

Cristóvão
entre o Papa Leão V e Papa Sérgio III

Bonifácio VII
entre o Papa Bento VI e Papa Bento VII

entre Papa João XIV e Papa João XV

João XVI
Papa Gregório V

Gregório VI
Papa Bento VIII

Bento X
Papa Nicolau II

Honório II
Papa Alexandre II

Clemente III
Papa Gregório VII

Papa Vítor III

Papa Urbano II

Papa Pascoal II

Teodoro
Papa Pascoal II

Adalberto ou Alberto

Silvestre IV

Gregório VIII
Papa Gelásio II

Papa Calixto II

Celestino II
Papa Honório II

Anacleto II
Papa Inocêncio II

Vítor IV

Vítor IV
Papa Alexandre III

Paschal III

Calixto III

Inocêncio III

Nicolau V
Papa João XXII

Clemente VII
Papa Urbano VI

Papa Bonifácio IX

Bento XIII

Papa Inocêncio VII

Papa Gregório XII

Papa Martinho V

Alexandre V
Papa Gregório XII

João XXIII

Clemente VIII
Papa Martinho V

Bento XIV

Bento XIV

Papa Eugênio IV

Felix V

Papa Nicolau V

 
Podemos ver que diversos são os nomes dos homens que governaram a igreja muitas vezes com intuitos somente de caráter político e não vocacional.